sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Entretenimento e suas Lições para mim

Oi, olha eu aqui no blog depois de mais de um ano!


A minha vontade hoje é de falar sobre entretenimento, ou melhor, o que você apreende com o entretenimento.

Como vocês sabem, gosto escrever, gosto de livros, gosto de ler. Mas tenho uma filosofia própria quanto ao que escrevo. Eu escrevo para entreter, sem nenhuma ambição de ensinar alguma coisa. Não tenho muita paciência para o entretenimento que tenta dar lição de moral, mas também não tenho nada contra. Apenas gosto de divertir as pessoas com o que escrevo, se por acaso eu ensinei algo de bom, ótimo, fiz mais do que o esperado.

— Mas, Neto, então você escreve para as pessoas perderem tempo? — pergunta Pyong.

Pode se dizer que sim. Acho que, essencialmente, isso é o entretenimento, não? Se assim não fosse, entretenimento não seria tão divertido.

— Acho que você está generalizando demais. — resmunga a raposa.

Posso estar, mas essa é a minha humilde opinião. Apesar de eu achar que não é uma total perda de tempo. Sempre há coisas no entretenimento que te marcam. O entretenimento é capaz de moldar sua personalidade, afinal o entretenimento é parte dos nossos hobbies.

— Neto, você está viajando muito...

Eu sei, Pyong, eu sei... É só que muitas coisas no entretenimento que me marcaram.

— Aposto que são coisas inúteis.

Não mesmo! How I Met Your Mother me ensinou que nada de bom acontece depois das duas da manhã.

— Isso me parece algo bem inútil de se levar para vida...

Em Jogos Vorazes, Katniss me ensinou a sempre se sacrificar pela família, porque ela é tudo que nos resta no fim.

— Isso seria incrível se todo esforço dela não tivesse sido em vão já que a irmã pequena foi explodida em mil pedacinhos.
Pyong!

— É só a verdade sendo dita! — ele ergueu os braços em inocência.

Muito bem, essa não tem como você manchar. No mangá de Nisekoi, Raku está confuso se gosta mais da melhor amiga de infância ou da menina que ele finge namorar.

— Triângulo amoroso... CLICHÊ!

Cala a boca e deixa eu terminar! Pois bem... Raku, que é o nosso protagonista, explica sua confusão ao seu melhor amigo, Maiko. Devo comentar aqui que Maiko é um palhaço que ninguém leva a sério, mas que é um grande amigo e dá um dos melhores conselho para Raku. Ele faz Raku pensar ao colocá-lo na seguinte situação: se você acha dinheiro na rua, se você ficou sabendo que vai sair a nova temporada da sua série favorita, ou mesmo se você finalmente conseguiu comprar o livro que tanto queria... quem é a primeira pessoa para quem você quer contar? Quem vier a sua mente, é a pessoa que você ama.

— Hum... — Pyong ficou pensativo. — É um método meio falho. As pessoas poderiam pensar na mãe, na irmã, alguém da família.

É claro que poderiam, Pyong, mas isso seria justamente para você pensar em alguém que não é da família.

— Ainda assim, é um método bastante simplista para descobrir se ama alguém.

Sim, Pyong, é simplista, é bobo, é infantil, mas faz todo o sentimento para mim. E me marcou. Vai dizer que não gostou?

— Não desgostei... — ele cruzou os braços, sem se deixar render.

Ah, Pyong...

Pensando bem agora, acho que não desgosto quando aprend
o algo com o entretenimento. Não quando é algo sútil assim, que está entrelaçado na história.

Pensando mais ainda, acho que não tento ensinar nada nas minhas histórias, pois não me considero alguém bom ou vivido o bastante para passar algum mensagem mais forte para a vida de alguém.

No fundo, acho que só sou um garoto que ri sozinho dialogando com uma raposa que é ele mesmo e que tenta despertar o lado bobo das pessoas, por gostar do seu próprio.

— Em resumo, você é um idiota! XD


Cala a boca... ¬¬