quarta-feira, 23 de março de 2011

Futuro Futuramente Futurado!

Oi, pessoal!
Queria perguntar um coisa de inicio! Já imaginou se você pudesse ver o futuro? Na sua opinião, iria ser legal ou não? Mas uma questão que é das mais levantadas em filmes, livros etc: O futuro pode ser mudado?
O futuro é o resultado do que nós fazemos agora! Isso é um fato!
Então o que acontece com aquelas pessoas que falam "Viva o momento, o agora, curta a vida!" Bem... Eu não sei.
Então, sejamos hipotéticos. Um homem ganha um milhão de reais em algum reality show, ele gasta tudo, torra o dinheiro dele mesmo só curtindo, gastou até mais do que podia pensando que seu dia iria dar, então... O futuro dele foi bom? Não!
Pyong: Sim!
Kristain: Como sim, Pyong? O.o
Pyong: A vida é dele, ele podia fazer o que quiser dela! Tem gente que pensa muito no futuro e não vive o presente. O importante é o agora.
Kristain: Não, Pyong. Creio que temos que ter um meio termo. Digamos que uma mulher comprou uma lingerie vermelha super sexy pra usar em uma noite especial com o marido, porém passarem semanas e essa noite nunca chegou, até que ela sofreu um acidente de trânsito e veio a falecer. Qual a lição que tiramos disso?
Pyong: Que a mulher não sabia dirigir?
Kristain: Não, Pyong! Mais respeito! O que tiramos de lição disso é que não devemos esperar ocasiões especias ou algo do tipo para usarmos alguma peça de roupa, joia etc. e que não devemos deixar passar a oportunidade de mostrar ou falar o que sentimos para uma pessoa, afinal pode ser a última vez que vemos ela.
Pyong: Hum... Então quer dizer que temos que curtir a vida ao máximo e sempre dizer que amamos aqueles que nos cercam?
Kristain: NÃO, NÃO E NÃO! Enfia na tua cabeça, Pyong, que quando o negocio é o futuro devemos ser meio-termo! Não podemos curtir, pensando que não há amanhã; e nem podemos pensar muito no futuro e esquecer o presente! Para sermos felizes temos que saber equilibrar os dois.
Pyong: *Assistindo televisão* Olha está passando As Visões da Raven! Ela vê o futuro! *-*
Kristain: Desisto... -.-
Mas deixo com vocês a abertura da série As Visões da Raven, a letra fala bastante sobre o futuro, ou seja o assunto abordado hoje. Espero que gostem! 
Que Assim Seja!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Terrara?!

Oi, gente! Dessa vez eu vim rápido, né?
Vou falar nesse post sobre Terrara, um enredo de minha autoria.
É engraçado, mas Terrara nasceu quando eu não tinha nada pra fazer. Sério! Eu tinha uns treze anos se não me engano, quase quatorze. Na época tinha acabado de ler “Harry Potter e as Relíquias da Morte” e estava sonhando em me tornar escritor! Bem, meu irmão estava mexendo no computador e então eu fiquei sentado na sala com um amontoado de papel em cima da mesa. Eles estavam tão branquinhos que não resisti, eu comecei a riscá-los. Eu sei, o tedio enlouquece as pessoas!
Mas depois parei, afinal eu tinha que fazer algo mais útil do que só riscar os papéis, já que meu forte não é o desenho, pensei na escrita!
Então nasceu o primeiro capítulo de Terrara! De acordo com o Word ele chegou a 839 palavras. A partir daí comecei a viajar legal, imaginava os personagens, o mundo, a história. Foi toda aquela animação de início. Até hoje tenho uns seis capítulos de Terrara no papel, mas ainda não digitei.
Porém, eu percebi que tinha que dar um impulso, escrever algo que acontece em Terrara para então ela ser considerada um enredo propriamente dito. Sendo que isso aconteceu três anos depois de eu ter inventado Terrara. E então nasce a primeira história oficial desse mundo “Terrara: Guerra Familial”! Para quem ainda leu, é só clicar aí em baixo. A história está com cinco capítulos já postados!


Pyong: Antes de você continuar, tenho uma pergunta!
Kristain: Qual, Pyong?
Pyong: O que deu pra entender é que você era um vagabundo que não tinha nada pra fazer e então resolver escrever Terrara, mas como ainda estava trabalhando na VadioBras, só começou a escrever sério depois de três anos, é isso? O.o
Kristain: HÃ?! VADIO O Q?!
Pyong: VadioBras, a empresa dos vagabundos!
Kristain: Cala a boca, Pyong! Antes que eu te dê um tapa! u.ú *segurando a raiva*
Pyong: Duvido você tentar!
Kristain: Pyong...
Pyong: Eu?
Kristain: Sem Coca-Cola por uma semana.
Pyong: Como assim? ‘-‘
Kristain: Você não vai beber Coca-Cola por uma semana, simples assim.
Pyong: Ah tá. ‘-‘ *bebendo Coca-Cola*
Kristain: Vai embora daqui, Pyong! ò.ó
Pyong: Estou indo! *correndo*
Kristain: Finalmente continuando...
Eu quero trazer pra vocês de pouco em pouco, como é o mundo de Terrara e as pessoas que nele vivem.
Hoje trago a vocês duas fichas de personagens da história “Terrara: Guerra Familial”, pra ser mais exato, Emanuel e Luidi Okamoto:
Esse dois personagens foram inspirados em dois grandes amigos que por motivos desconhecidos estão afastados ultimamente de minha pessoa. Vale lembrar que as fichas são fictícias! Apenas peguei os nomes dos meus amigos.
Espero que gostem! Outra dia venho falar mais de Terrara, o meu mundo! *---*
Pyong: *a dez metros de distância usando binóculos* Oi, Kris! Estou te vendo! E aí?
Kristain: Prefiro nem comentar! ¬¬
Pyong: Admite! Vitória Pyongiana nesse post também! *rindo*
Kristian: Nunca você vai me ganhar, Pyong! E que...
Pyong: Lá vai ele falar “que assim seja”!
Kristain: Não pode não? ¬¬
Pyong: Pode, mas você sempre fala isso pra terminar a postagem.
Kristain: É o meu post, com licença!
Pyong: Tá, ignorante. u.u
Kristain: Obrigado. E que...
Pyong: Ei Kris...
Kristain: O QUÊ FOI?! ò.ó
Pyong: Posso acabar o post junto com você?
Kristain: Pode Pyong, mas por favor deixar eu terminar o post! Tá?
Pyong: Beleza!
Kristain e Pyong: QUE ASSIM SEJA! 

terça-feira, 15 de março de 2011

Percy Jackson: Filme X Livro

Oi, gente! Voltando à ativa no blog, prometo!
Nesse último final de semana terminei de ler o primeiro volume da série Percy Jackson e Os Olimpianos, O Ladrão de Raios.
Pôster do filme à esquerda e a capa do livro à direita
 E admito é uma grande obra e me interessei muito mais pela essa série. Eu só tive a oportunidade de ler o livro após ver o filme, e todos nós sabemos que os filmes são versões ultra resumidas do livro. Mas para quem leu o livro e viu o filme deve ter se espantado com as grandes diferenças, tanto nos personagens como no enredo. Então para quem ainda não leu, mas viu o filme ou virce-versa, vou citar aqui as diferenças mais notáveis:
  1.       A primeira grande diferença que me assustou mesmo foi a Annabeth. No filme ela tem cabelos lisos e se eu não me engano, acastanhados. Contudo no livro, ela é descrita com uma garota de olhos cinzentos e cabelos loiros e encaracolados.
  2.       Outra notável diferença é o fato de os personagens principais estarem na faixa etária de doze anos. Não dezesseis anos, como mostra o filme.
  3.         O Percy é muito mais engraçado e dinâmico no livro.
  4.      O final do filme é totalmente diferente do final do livro. Além disso, o enredo muda demais. Por exemplo, no livro, Percy não enfrenta Luke, filho de Hermes; nem sequer usa os sapatos voadores que Luke deu a ele, Percy dá os sapatos para Grover, o sátiro ou menino-bode, se preferir. 
  5.    Outra diferença é o fato que no livro, eles nem enfrentam a Hidra, nem usam uma única vez a cabeça da Medusa.
  6.        Falando da Medusa, ela também muda. No livro ela é uma mulher idosa e negra, que usa um vestido preto e longo que tampa todo seu corpo e que usa um véu na cabeça. No filme ela não é bem assim.
  7.       Uma última coisa para se levar em conta também é quando Percy e seus amigos vão para o Mundo Inferior, apenas três pessoas podem voltar. No filme voltam Percy, sua mãe e Annabeth. Mas no livro voltam Percy, Annabeth e Grover, a mãe do Percy ainda fica lá no Mundo dos Mortos.


Eu vou parar por aqui, pois existem inúmeras diferenças e eu não posso apontar todas. Mas o que dá para perceber é que eles apelaram na adaptação para o filme e isso deve ter afetado um pouco os fãs.
Mas convenhamos, o filme está ótimo! E sem dúvida, divertido! Eu rachei muito com o ator que interpreta o Grover e as cenas de ação ficaram sensacionais. Principalmente a luta do Percy e o Luke, enquanto eles voavam entre os prédios de Nova York.
Pyong: HÃ?! Você acaba de criticar o filme e dizer que ele é diferente do livro, e depois começa a elogiá-lo? Tá doido? õ.ó
Kristain: Não, Pyong. O meu objetivo era só demonstrar a diferença entre eles. E não só isso, mas dizer para você, leitor, conferir os dois, pois é diversão garantida. Afinal, não é ótimo ver os personagens ganhando vida com os atores e arrepiando com a trilha sonora do filme? Porém também é incrível ficar a par dos detalhes e da história sem cortes do livro! Por isso, se tiver a oportunidade, leia e veja Percy Jackson, O Ladrão de Raios.
É lendo grandes histórias como essa que dá vontade de ser um escritor!
Pyong: Vai sonhando.
Kristain: Era pra você me apoiar, Pyong! ¬¬
Pyong: Era, não é! XP *dando língua*
Kristain: Eu vou me tornar um escritor, você vai ver, sua... Sua... Sua... Sua raposa! ò.ó
Pyong: Isso era pra me ofender?
Kristain: Era. Funcionou? ‘-‘
Pyong: Não. ¬¬
Kristain: Ah tá...
Bem pessoal, no próximo post teremos duas fichas de personagens pra vocês! E em relação história Em Busca De Poder, eu estou escrevendo, calma! As duas fichas de personagem que trarei amanhã serão um bônus para animar o blog e que assim seja!

terça-feira, 8 de março de 2011

FELIZ DIA DA MULHER!!!

Oi, gente! Hoje a maioria deve saber que é o Dia Internacional Da Mulher! Bem, eu até então tinha me esquecido, apesar de ver os outdoors na cidade, não sabia o dia em si até minha melhor amiga me contar. E é claro, vim prestar uma homenagem as mulheres. Afinal quem não tem uma mulher que ama tanto em sua vida? Pode ser a mãe, a namorada, noiva, esposa, melhor amiga, colega. Sempre temos uma mulher em especial. Então em vez de só gritar FELIZ DIA DA MULHER, e logicamente dar parabéns a todas elas! Eu gostaria de deixar um texto no estilo Kristain de ser. Espero que gostem!


“Ângelo corria desesperado pelas ruas, ele segurava seus óculos para os mesmos não caírem, embaixo do seu braço estava um pacote embrulhado num papel florido. O menino estava ofegante, afinal corria já fazia um tempo, só chuviscava, mas mesmo assim ele decidiu ir até a casa de Saphira.

Chegando lá, em seu desespero socou a porta gritando pela sua amada. A menina de cabelos castanhos abriu a porta espantada ao ver seu namorado quase caindo de tão cansado.
- Pra você... – ele deu o pacote para a garota.
- O-Obrigado. – ela abria o pacote não entendo do que se tratava.
- Saphi, hoje é o dia da mulher, então queria lhe dar esse presente, demonstrando que você é uma mulher muito especial em minha vida. O presente não é lá aquelas coisas, pois comprei em cima da hora e peço desculpas. Mas nada que eu fale ou dê para você vai explicar o quando você é importante, o quanto você é a mulher que me faz feliz, que me faz especial, que me faz importante, que me ouve e que cuida de mim. Então Saphi, só saiba e nunca se esqueça... Eu te amo! Feliz dia da mulher. 

- Ah Ângelo... – ela tirou um sabonete vermelho em forma de coração da caixa e sorriu para seu amado o abraçando com força. – Não precisava, eu também te amo, muito. Obrigado, meu anjo!” 

Fim do primeiro curta!

Oi, meus leitores! Feriado de carnaval,  só em casa, um tempo sem atualizar o blog! É... Tou ficando meio parado e peço desculpas, é só que estou escrevendo muita coisa ao mesmo tempo, aí eu fico meio perdido! Porém, venho trazendo o fim do curta "Terrara: Eu Não Vou Me Casar"! Eu não diria o fim, mas quem sabe um novo começo? Tudo é possível, se eu tiver bons comentários, posso pensar numa possível continuação. Mas e aí, gostaram das discussões de Rafaela e Beatriz Miranda? Não se esqueçam de comentar! Eu particularmente gostei de escrever assim, divindo a história em partes, achei até mais atrativo. Ah... E já ia me esquecendo, nesse capítulo tem ação! Acho que é só, não deu pra mim colocar romance. E tem mais, eu estou pensando em fazer as fichas das personagens desse curta também e depois postar o texto em PDF pra ficar mais fácil de ler! Mas eu estou falando demais né? Desculpa! Ao capítulo e que assim seja!


Terrara: Eu Não Vou Me Casar – Parte 3 (Final)

No salão do castelo, a mesa e as cadeiras foram removidas pelos empregados, Beatriz já estava devidamente vestida para a batalha. Usava sua armadura, porém invés do elmo, usava apenas uma tiara, demonstrando sua titulo real. Em sua mão direita empunhava a espada magica Ina e na outra mão segurava um escudo circular com um grande “M” talhado em sua frente.

Hugo apenas sorria do outro do salão, até que se pronunciou:
- Está pronta, minha futura esposa?
- Vai sonhando. – Beatriz girou a espada.
Rafaela estava no meio do salão e disse:
- Que comecem a luta!
A pequena Miranda saiu em disparada em direção ao Okamura, este apenas estalou os dedos, citando:
- Oacacovni! – um círculo se formou na frente do homem e este começou a aumentar, brilhando numa coloração azul parecendo um portal, o círculo pareceu regredir por um momento, mas depois voltou a crescer. Hugo já estava ofegando, mas continuou citando: - Itey!
Uma criatura começou a se levantar do círculo, está tinha estatura humana, era todo coberta com pelos brancos, apenas suas mãos e pés ficavam expostos, mostrando sua pele roxa. E dava para ver vagamente seus olhos entre a pelagem, olhos vermelhos-sangue.
- Acabe rápido com isso, Yeti. – ordenou Hugo para o mostro invocado.
A criatura urrou e Beatriz parou, engolindo seco ao ver aquele monstro - três vezes mais alto que ela – correr em sua direção. Todavia a princesa não podia se dar ao luxo de fraquejar naquele momento. Agarrou-se ao seu escudo e ficou a espera do monstro. O Yeti berrou e levantou seu punho contra a pequena Miranda, ele desferiu um poderoso soco, porém Beatriz defenderá com seu escudo, se segurando para não ser arremessada pelo impacto do ataque. Ela riu de canto, enfiou sua espada na mão do monstro e pulou em cima dele, correndo por seu braço e depois o cegando com um golpe certeiro em seus olhos.
Enquanto o Yeti gritava de dor, Beatriz pulou para trás dele, gritando:
- Conquista Miranda! – a princesa enfiava sua espada nas costas do monstro numa velocidade surreal, perfurou inúmeras vezes, porém esse não sangrava. Beatriz deu um súbito corte nas costas dele, mas só se ouviu o som de algo quebrando. O Yeti parou de gritar e desabou no chão já imóvel, seu corpo tinha virado gelo e este derreteu como se estivesse numa fornalha.
- Droga! – disse Hugo, cerrando os punhos.
A Miranda mais nova não comemorou vitória. Saiu correndo em direção a Hugo, este citou mais algumas palavras mágicas, mas a princesa fora mais rápida e empurrou seu pretendente com o escudo, fazendo o cair no chão e depois colocando a espada em seu pescoço.
- Eu ganhei, seu filho de cruz-credo. – Beatriz riu.
A princesa deu as costas para o Hugo e saiu toda sorridente. Porém o Okamura se levantou com ódio e bateu sua mão no chão, conjurando uma nova magia, fazendo um espinho de gelo crescer do chão. Mas Rafaela pisou em cima do gelo que crescia, o despedaçando facilmente e olhou muito séria para Hugo.
- Você não é Hugo Okamura. – afirmou Rafaela.
O tal homem arregalou os olhos, espantado.
- Seu poder mágico é fraco, estranhei isso logo na sua presença. Você quase não conseguiu invocar o Yeti, eu percebi o círculo regredindo. Além disso, você ficou muito ofegante após a magia de invocação, ficou quase sem energia. – Rafaela estalou os dedos e os guardas começaram a entrar. – Hugo Okamura vai ser o líder da sua família, seu poder não é tão pequeno. Eu consegui cancelar sua magia a pouco, brincando. E tem mais, você aceitou facilmente quando Beatriz não quis falar a língua arcana, por quê? Porque você não fala a língua arcana, só conhece algumas palavras, o básico. E não vamos nos esquecer que você só ficou vangloriando a Família Okamura, em nenhum momento se interessou de fato pela sua futura esposa. Sem sombra de dúvida, você é um impostor.
Os guardas pegaram o homem que fingia ser Hugo e o levaram para as masmorras, afinal ele não tinha argumentos para nada que Rafaela o acusou.
Beatriz só ficou olhando tudo aquilo, pasma.
- Não vai me dizer que...
- Sim, Beatriz. Você vai casar. – Rafaela sorriu.
- AH, NÃO! Eu lutei contra um Yeti, aguentei o soco daquele monstro e vai me dizer que ainda vou ter que casar?
- Isso mesmo, que garota esperta, parabéns. – ironizou a irmã mais velha, agora rindo. – Logo, logo, você conhecerá o verdadeiro Hugo Okamura, aí você irá casar com ele.
- EU NÃO VOU ME CASAR!  - berrou Beatriz.
- Fala de novo que eu não escutei.
- EU... – Rafaela gesticulou a mão enquanto a irmã falava e sua voz desaparecera por um segundo. – VOU ME CASAR!
- Que assim seja. Finalmente você aceitou, Beatriz! – Rafaela ria sarcástica.
- Rafaela! Você...
- Eu nada!
- Você sim! – Beatriz já estava com ódio da irmã e saiu batendo o pé. – Eu já disse e repito: Eu... Vou me casar!
- Que assim seja! – Rafaela gargalhava vendo que sua magia ainda fazia efeito.
- Vai enjoar outro, sua solteirona! - Beatriz saiu batendo a porta com tudo.
Rafaela segurou a raiva e nada disse, afinal não adiantava ficar discutindo. Ela apertou suas mãos e sorriu de canto ao ver o lindo luar pela janela do salão. Caminhou até a janela e ficou vendo a lua, agora com um grande sorriso no rosto como se tivesse se lembrando de algo, ou de alguém, sussurrando:
- Um dia eu caso, não é Luniel?
FIM

quarta-feira, 2 de março de 2011

Notícia Pré-História (?)

Oi, gente! Bem... Vim avisar que o capítulo 2 de “Em Busca De Poder” vai sair com atraso, ainda não tive tempo de finalizar as fichas e fechar o capítulo. Me perdoem. Mas não posso deixar vocês completamente na mão, não é mesmo? Por isso trouxe a segunda e penúltima parte do curta “Terrara: Eu Não Vou Me Casar”! Eu estou achando divertido escrever as discussões fraternas de Rafaela e Beatriz Miranda, é legal! E avisando logo, a próxima e última parte pode vim um pouco maiores que as demais por ser justamente a última, então espero que curtam e comentem. Que assim seja!

Terrara: Eu Não Vou Me Casar - Parte 2

Rafaela e Beatriz andavam pelos corredores do castelo, as duas estavam devidamente vestidas, com seus longos vestidos verdes, típicos da realeza Miranda. A princesa mais nova estava claramente irritada.
- Eu odeio usar vestido! – ela reclamou.
- Eu também odiava, mas já acostumei. – comentou Rafaela. – E Beatriz, o seu pretendente se chama Hugo Okamura, e como você deve saber a Família Okamura vem de uma longa linhagem de mágicos e ilusionistas, ele com certeza sabe língua arcana, então caso ele pergunte algo, diga que você sabe tanto a língua comum como a língua arcana, entendeu?
- AI! É muita coisa para minha cabeça!
- E trate de ser formal, pois ele vai dar uma boa doação para a biblioteca mágica, caso tudo der certo.
- Eu não vou me casar com ele, já disse.
- Veremos.
Ao entrarem o salão principal a mesa já estava pronta, cheia das mais variadas comidas e bebidas do reino. Na mesa já estava sentado um homem de cabelos morenos e olhos castanhos escuros, ele tinha um nariz um tanto que grande e cavanhaque pontudo.
- Como Palacium deixa um bicho feio desses nascer no mundo? – sussurrou Beatriz.
Rafaela repreendeu a irmã e logo em seguida as duas sentaram de frente para o tal pretendente da mais nova.
- Aob etion. – cumprimentou Hugo, em língua arcana.
- Boa noite também. Mas se importa de falarmos a língua comum? Língua arcana está fora de moda. – disse Beatriz sem mais nem menos e a irmã lhe fuzilou com os olhos.
Hugo assentiu e começou a alisar seu cavanhaque, Beatriz achou aquilo horroroso, mas Rafaela logo sugeriu que eles jantassem e assim fizeram. O pretendente da mais nova começou a falar de sua família e começou a se vangloriar, afinal ele iria ganhar o posto de líder da Família Okamura e seria muito rico, contudo isso só fazia Beatriz gostar menos e menos dele. Até que chegou um ponto que a paciência dela cedeu, não estava mais aguentando ouvir falar de quanto a língua arcana era importante, de quanto os Okamura eram ricos e de quanto aquele Hugo se achava o tal, por isso, disse:
- Cala a boca.
Rafaela quase se engasgou com a comida e Hugo arregalou os olhos, incrédulo, perguntando:
- O que disse? Repita.
- Cala a boca! Está surdo? – gritou a pequena Miranda. – Você fala tanto, mas sabe o que eu ouço? Só blábláblá e BLÁ!
- Não use esse tom comigo, sua...
- Com licença! – Rafaela bateu na mesa. – Acho bom você tomar cuidado com suas palavras, a Beatriz pode mal-educada, chata, irritante, moleca e...
- Acho que já deu para ele entender, minha querida irmã.
- Certo. – continuou a Miranda mais velha. – Mas ela continua sendo parte da Família Miranda e quando você fala mal dela, querendo ou não, fala mal dos Miranda também!
- Suas mulheres irritantes, falem baixo perante mim! – gritou Hugo.
- O QUÊ?! – Rafaela socou a mesa fazendo todos os pratos, tigelas e talheres voarem com a força dos ventos que começavam a ficar violentos.
- Eu sabia que você não prestava! – Beatriz se alterou mais ainda.
- Posso até não prestar, mas vou ser seu marido. – ele riu vitorioso.
- Nem que a vaca tussa, morra e ressuscite!
- Sua irmã já assinou a papelada para aliança com a Família Okamura e o eventual casamento. – ele gargalhava.
- RAFAELA! – berrou a pequena Miranda.
- Não reclama, você não iria casar se eu não fizesse isso. Mas agora...
- Já sei! – Beatriz se levantou e foi até uma armadura de decoração ali no salão e puxou-lhe a espada, apontando ela para Hugo. – Eu lhe desafio para um duelo! Caso eu ganhe, você esquece o casamento e ainda doa o ouro que prometeu para a biblioteca mágica; caso eu perca, eu caso com você e vou embora para sua mansão sem falar nada.
- Interessante... – Hugo riu malicioso. – Aceito o desafio.
Continua...