terça-feira, 30 de agosto de 2011

[Resenha] Deltora Quest 1.2 - O Lago das Lágrimas



Sinopse

"Lief, Barda e sua rebelde companheira Jasmine saíram numa perigosa busca para encontrar as sete pedras preciosas roubadas do mágico Cinturão de Deltora. O topázio dourado já foi encontrado. Mas o reino de Deltora somente será libertado do poder do cruel Senhor das Sombras quando todas as pedras tiverem sido recolocadas no cinturão. Para encontrar a segunda pedra, os três heróis devem viajar pelas terras governadas pela monstruosa feiticeira Thaegan. A jornada está repleta de traições, trapaças e perigos e, no final, eles precisarão enfrentar o hediondo guardião do encantado 'Lago das Lágrimas'."

Resenha

A busca em Deltora continua! E admito, li o segundo livro de Deltora Quest mais rápido do que eu pensava.

O Livro 2: O Lago das Lágrimas, continua contando a história de Lief, Barda e Jasmine em busca das sete pedras mágicas para completar o Cinturão de Deltora. É claro, no primeiro livros ele haviam pegado o topázio dourado, a primeira pedra do Cinturão, que fortalece e clareia a mente. Mas é claro, a aventura tinha que continuar, eles precisavam da próxima pedra e resolveram que o próximo local a ser explorado é O Lago das Lágrimas. Jasmine não gosta nem um pouco da ideia, pois o Lago é território da macabra feiticeira Thaegan, mas mesmo assim prosseguem em direção ao lago.

A narrativa de Emily Rodda no começo do livro é bem rápida e direta. Há uma ponte por qual eles tem que atravessar, mas para isso enigmas devem ser decifrados. Diverti-me bastante nessa parte do livro, achei bem legal. No entanto, a aventura continua e no meio delas eles encontram um homenzinho azul, de olhos negros e cabelos ruivos, capturado pelos Guardas Cinzentos, os soldados do Senhor das Sombras. O homenzinho azul é um membro dos Ralad, uma raça conhecida em Deltora por sua arquitetura impecável.

Os três amigos salvam o pobre Ralad e fogem floresta adentro, sendo salvos por dois idosos que os acolhem calorosamente. Mas as aparências enganam e quando eles percebessem, estão fugindo de dois monstros gigantes, filhos de Thaegan, sobre um caminho de areia movediça.

E aqui, que realmente o grupo parte em direção ao Lago das Lágrimas, com mais um integrante, Manus, o Ralad.

É um livro rápido de se ler, do mesmo tamanho do seu antecessor. A narrativa é sempre rápida e direta, no entanto nesse livro se tornou meio previsível.

Estava conversando com meu amigo Tyras e eu comentei com o mesmo que Deltora Quest é um livro que se priva de ação e foca mais na aventura. Não há ação? Há! Mas não significamente. Por exemplo, acho que o Lief só desembainhou a espada deles umas quatro vezes desde o primeiro livro. E por conta disso que Deltora Quest é um tanto que infantil, admito que isso não é ruim, afinal esse é o público alvo da autora. O livro é divertido, é interessante, mas toda vez você ver um ar infantil.

Soldeen, o segundo guardião das pedras que eles enfrentam, o monstro gigante do lago que vocês podem ver na capa, é o guardião do rubi. Até que eu gostei do Soldeen, mas os amigos nem lutaram direito com ele, pois a feiticeira Thaegan apareceu. E advinha? Ela foi facilmente derrota! E por quem? Por Kree, o corvo de estimação da Jasmine! Tudo bem que a explicação da derrota dela é plausível, mas acho que a autora não precisava fazer tanto alarme da feiticeira, ela sempre foi tratada como monstruosa, poderosa e invencível no livro, mas sua derrota é de deixar qualquer um pasmo pela surpreendente e estranha reviravolta. Mesmo fato que ocorreu com o guardião da primeira pedra, o Gorl.

Novamente, de cinco estrelas, daria quatro para esse livro, por ser uma literatura interessante, que cumpre o papel de divertir, mas que só não recebe nota total, por causar das reviravoltas um tanto que forçadas.

É isso e até a próxima. Que assim seja!

domingo, 28 de agosto de 2011

[Resenha] Deltora Quest 1.1 - As Florestas do Silêncio


Sinopse

O maligno Senhor das Sombras está tramando invadir Deltora e escravizar o seu povo. Há somente uma coisa que o impede: o mágico Cinturão de Deltora com suas sete pedras preciosas de fantástico e misterioso poder. Quando as pedras são roubadas e escondidas em locais sombrios e terríveis em todo o reino, o Senhor das Sombras triunfa e Deltora está perdida. Em segredo, com apenas um mapa desenhado à mão para guia-los, dois estranhos companheiros saem numa perigosa busca. Determinados a encontrar as pedras perdidas e livrar seu país do tirano, eles lutam para atingir sua primeira meta - as sinistras ‘Florestas do Silêncio’”

Resenha

Deltora Quest realmente é uma série que já ouvi falar bastante, lembro que vivia vendo na televisão os comercias da Editora Fundamento lançando mais um livro desse best-seller mundial. E a minha curiosidade sem foi grande, eu de fato queria iniciar a leitura desse série e enfim, tive a oportunidade de terminar o Livro 1, intitulado As Florestas do Silêncio.

O livro contém 103 páginas e é dividido em duas partes. Na primeira conta a história de Endon e Jarred, onde as sete pedras do poder são roubados do Cinturão de Deltora. Já na segunda parte, é a história de Lief e Barda, que recebem a missão de ir em busca das pedras roubadas, a fim de salvar Deltora do reinado macabro do Senhor das Sombras. Durante sua busca eles encontram Jasmine, uma selvagem que os ajuda atravessar as Floresta do Silêncio e achar o guardião que está com a pedra preciosa, Gorl, o cavaleiro de armadura dourado que podemos ver na capa.

É um livro relativamente rápido de ser ler, a narrativa é simples e direta, perfeita para o público infanto-juvenil. Mas admito, o livro é agradável de ler, creio que adultos também devem gostar, pois é uma literatura que diverte.

Todavia... Por se tratar de uma época medieval, eu realmente pensei que o livro teria bastante ação, luta, essas coisas. Mas eu me decepcionei um pouco, na verdade, bastante em relação à ação. Por exemplo, eles encaram Wennbar, um monstro das Florestas do Silêncio doido para dilacerar eles, e bem, eu jurava que eles confrontariam a besta e a derrotariam com golpe certeiro de espada. Mas não foi bem assim, contudo, continuei lendo até o final para ver ação em si, afinal, todo final tem um desfecho impactante. E a batalha final contra o Gorl, careceu de ação. O guardião realmente tem habilidades que eu fiquei com inveja, tanto que eu gostei dele mesmo, mas acho que me sede por ação e por querer ver Gorl digladiando com Lief ou Barba em uma batalha intensa, me fez ficar decepcionado quando o cavaleiro dourado foi surpreendentemente derrota por um galho de árvore. Melhor eu nem explicar isso. Porém admito, isso me deixou meio assim ‘-‘ , pasmo, mas eu gostei de certa forma, me surpreendeu e isso é que eu gosto, gosto de reviravoltas, até das mais estranhas. (rsrs)

O livro me deixou com aquele gostinho de quero mais, querendo saber como vai continuar. No entanto, eu não fiquei louco pela continuação, pois eu estou com medo de me decepcionar com a ação de novo. Mas acho que Emily Rodda fez um trabalho. De cinco estrelas, eu daria quatro, pelo fato da carência de ação. Talvez eu esteja seja muito duro nisso, por querer ver violência e tudo mais, mas é porque realmente dava para emocionar mais nas batalhas, os personagens ótimos que ela criou, tinham capacidade para isso.

Bom, é isso, recomendo a leitura de Deltora Quest quando você tiver tempo livre. Realmente fãs de RPG como eu, vão se interessar bastante, é sempre incrível como entramos em um novo mundo. Mas lembrando, não vá com muita ansiedade para o livro como eu, pode se decepcionar com alguma coisa.

Até e que assim seja.

sábado, 27 de agosto de 2011

Brilha, Brilha, Estrelinha


Brilha, Brilha, Estrelinha

Brilha, brilha, estrelinha

Ilumina minha janelinha
Hoje e sempre seja presente
Faça-me ficar contente

Eu só quero ser feliz
Pois quase morri por um triz
Eu agora quero sorrir
E a minha vida curtir

Pois sou um garoto bom
Que adora comer bombom
Ao ver você no seu céu brilhar
E com seu brilho me irradiar

Obrigado, estrelinha
Para sempre seja minha
Até logo eu a verei
Amanhã quem sabe, talvez.

Edmilson Martins Neto

Feito com a melodia de uma música infantil do mesmo nome. Foi uma inspiração do nada, eu simplesmente lembrei dessa música e sua melodia e, como estava com uma grande vontade de escrever uma poesia. Escrevi! Espero que tenham gostado, eu achei bem divertido escrevê-la!
Até e que assim seja!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

[Resenha] As Crônicas de Spiderwick



As Crônicas de Spiderwick foi uma série de livros escrita por Holly Black com ilustrações de Tony DiTerlizzi. A série conta com cincos livros, os quais tinham como alvo o público infantil, mas o livro é tão envolvente que instiga até os adultos. Os livros são recheados de ilustrações muito bem feitas que, de fato, integram o leitor ao mundo fantástico apresentado.

A saga começa com o Livro 1: O Guia de Campo, o qual apresenta o que está prestes a vir. Os gêmeos Jared e Simon, a irmã mais velha Mallory, se mudam junto com sua mãe Hellen, para a casa da sua tia-avó Lucia, ou Lucinda. A mudança é ocasionada pelo divórcio dos pais, por conta disso a família Grace se muda para a “nova” casa, que na verdade está toda caindo aos pedaços, até encontrarem um lugar melhor para ficar ou até sua tia-avó Lúcia voltar. Jared, o mais revoltado dos irmãos por causa do divórcio dos pais, vivia se metendo em brigas e ele dizia sempre que a culpa não era dele, e lógico, sua mãe não acreditava, pois era sempre ele quem dava o primeiro soco. E porque saber disso? Jared acredita que seres fantásticos habitam sua casa, ele acha um livro intitulado O Guia de Campo de Artur Spiderwick para o mundo fantástico ao nosso redor, aonde há o relato das mais diversas criaturas. Estranhos acontecimentos surgem na sua casa logo depois disso, cama rasgada, geladeira virada e entre outras coisas, as quais a mãe joga a culpa em Jared. Mas a culpa é dele mesmo? Bem, é assim que começa os mistérios e os perigos que o Guia traz.

No Livro 2: A Pedra da Visão, os irmãos Grace realmente sentem o perigo que o Guia traz, assim que monstros com cara de sapo, os goblins, surgem na casa deles e raptam Simon, pensando que ele estava com o Guia. Nesse segundo livro, Mallory mostra suas habilidades na arte da esgrima e com isso, a ação surge na história, trazendo a tona também uma aventura empolgante, a qual o objetivo é o resgate de Simon. Neste volume há a aparição de dois personagens importantíssimos: Gritalhão, o trasgo que todo mundo confunde com um goblin e Byron, o grifo, “o animal de estimação” que Simon adestra.

Já no Livro 3: O Segredo de Lucinda, muitos mistérios são revelados. Os irmãos Grace pedem a mãe que os leve para visitar sua tia-avó Lucinda Spiderwick, que está no sanatória, considerada louca mesmo. E porque? Ela é filha de Artur, o que escreveu o Guia, então é de se imaginar o porque de acharem ela louca. Mas os irmãos vão atrás dela, esperando que ela soubesse mais sobre os seres fantásticos. Neste livro eles, inesperadamente, perdem o Guia de Campo, o livro que todos os monstros querem. No entanto, este volume aborda o mistério da tia Lúcia e traz algumas revelações sobre a história de Artur Spidewick. E também, os elfos, citam o nome do antagonista da série, Mulgarath, o ogro que quer o Guia para dominar o mundo.

O Livro 4: A Árvore de Ferro, mais uma vez um membro da família Grace é raptado, dessa vez foi Mallory. A família Grace fora assistir o torneiro de esgrima dela, mas estranhos fatos acontecem no ginásio do torneio, tanto que Jared vê ele próprio vasculhando a bolsa da irmã. Esquisito não? Ele também achou isso e foi de encontro do seu falso eu, apontando-lhe um canivete, já que o ferro é uma arma letal contra os seres fantásticos. O falso Jared se transforma em um pequeno menino de cabelo ruivo e grita chamando a atenção de todos, Jared se envolve em mais uma encrenca e no meio de toda essa algazarra, Mallory some. Jared e Simon não têm dúvidas que os culpados foram os anões que moram na mina abandonada e fogem para lá, em busca da salvação da irmã. Neste livro há a aparição do temido Mulgarath, o qual é bem feio por sinal.

Enfim no último livro, o Livro 5: A Ira de Mulgarath, mais uma vez alguém da família Grace é raptado, pois é, eles não tem nenhuma sorte mesmo. E um antigo aliado ressurge, Gritalhão, o trasgo-goblin, ele é o único que sabe onde fica o esconderijo de Mulgarath. Mas antes de fazerem qualquer coisa, incrivelmente, ou melhor, magicamente, Jared consegue falar com seu tataratio Artur Spiderwick. A ajuda de Artur não foi lá grande coisa, mas assim que Jared voltou aos seus irmãos, os tais já tinham um plano e foram voando com Byron, o grifo, em direção ao esconderijo de Mulgarath. O plano falha, mostrando mais uma vez a sorte que eles tem, e aí eles batalham com goblins, mas como se não fosse o bastante, ainda lutam contra dragões, para enfim chegar no castelo de Mulgarath. O ogro é derrotado de uma forma totalmente surpreendente, de deixar o leitor de queixo literalmente caído.

O final da série é muito legal, mas deixa com um imenso gostinho de quero mais. Por isso, recomendo a leitura dessa saga. Os livros são relativamente pequenos, por isso fiz a resenha de todos em uma única postagem e para quem gosta de ler muito e tiver bastante tempo livre, a sério pode ser lida em um dia. A narrativa é rápida, porém empolgante, sempre deixando o leitor a par de tudo. As ilustrações também são bem legais, realmente Tony ilustrou bem os seres fantásticos citados por Holly Black.

Recentemente descobri que há continuação dessa série, mas ainda não há nada traduzido para o português, mas enquanto isso eu repito... RECOMENDO A LEITURA DA HISTÓRIA DOS IRMÃOS GRACE!


E claro, uma literatura fantástica assim tinha que ter seu próprio filme e essa adaptação foi feita. É um filme muito engraçado, empolgante e divertido como o livro, cheio de mistérios e aventura. O final do filme não é o mesmo do livro, eles mudaram um pequeno fato, o qual sinceramente achei mais bonito. E sempre é assim mesmo, nos filmes sempre eles mudam algo. O filme “As Crônicas de Spiderwick” é a adaptação da série inteira, como sempre o filme não é tão abrangente como o livro, tanto que no filme não ocorre os acontecimentos do Livro 4: A Árvore de Ferro, mas mesmo assim recomendo a ver. É um grande divertimento.

Em suma, é uma série que virou uma das minhas favoritas mesmo, adorei cada livro. E espero que tenham gostado da resenha e que eu tenha instigado vocês a lerem. Até a próxima e que assim seja!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

[Resenha] Ponte Para Terabítia, de Katherine Paterson

Ponte para Terabítia, de Katherine Paterson, uma premiada escritora de literatura infantil dos Estados Unidos, foi a obra que me chamou atenção dessa vez.
Já tinha visto o filme há alguns anos e quando me deparei com o livro, resolvi o ler sem pensar duas vezes. Admito que achei a capa meio fraca por antes eu ter visto o filme, mas o fato de eu querer saber a história na íntegra me fez continuar. Só em nível de informação, o livro no Brasil é distribuído pela Editora Salamandra com a tradução de Ana Maria Machado.
O livro conta a história de Jess Aarons, o garoto está começando a cursar a quinta série e no seu período de férias havia treinado todo dia, correndo pelo quintal da sua casa para ser o campeão de corridas na sua escola. Mas ele ganha surpreendente uma nova vizinha, Leslie Burke, a qual insistentemente vive atrás dele na escola, recebendo as cortadas dele, mas o seguindo. E como se não fosse o bastante, ela ainda corre contra ele e o vence, fazendo o garoto pagar o maior mico, já que perdeu para uma menina!
No entanto, no decorrer do livro Jess começava a ceder à aproximação de Leslie, ele não só cede, como tem uma hora que ele se vê dependente dela. A amizade deles cresceu de um jeito tão natural, mas surpreendente, que em uma de suas tardes livres, eles adentram a floresta atrás de suas casas e após atravessar um riacho pendurados numa corda, criam um próprio mundo com o objetivo de esquecer o mundo real e suas injustiças, a fim de se tornarem reis, donos de algo. E assim nasce Terabítia.

Um livro que ensina o valor de uma amizade, que arrepia, que emociona e que vale muito a pena ler.
Como citei acima, há uma adaptação do filme que aconselho a assistir também, pois foi assim que conheci o mundo de Terabítia. Não é tão abrangente quanto o livro, mas é incrível, principalmente, porque a Annasophia Robb é a Leslie perfeita.
Até a próxima, pessoal! Que assim Seja!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

[Resenha] "A Batalha do Labirinto" de Rick Riordan


Eu jurava até agora o melhor livro da série era “O Mar de Monstros”, mas “A Batalha do Labirinto” me surpreendeu em todos os aspectos.


Pequena observação: resenha com spoilers, revelações do enredo da série em geral.
Percy dessa vez começa visitando sua nova escola e como sempre, tudo sai errado. Ao lado de Rachel Elizabeth Dare, uma mortal aparentemente comum, o filho de Poseidon se depara com duas líderes de torcidas, as quais pareciam não ir com a cara dele. Uma coisa bastante comum, não fosse as “líderes de torcidas”, que querem SÓ matar o Percy. O garoto explode sua escola e se vê forçado a fugir com Annabeth para o Acampamento Meio-Sangue.
Lá, as coisas estavam bem depressivas, afinal todos estavam sobre a pressão de que a qualquer hora, o titã Cronos atacaria junto com suas hordas de monstros. E é com o intuito de deter a provável investida de Cronos, que Annabeth é encarregada de sua primeira missão e visto isso, ela ouviu as seguintes palavras do Oráculo de Delfos:

Descerás na escuridão do labirinto infinito,
O morto, o traidor e o perdido reerguidos.
Ascenderás ou cairás pelas mãos do rei espectral,
Da criança de Atena, a defesa final.
A destruição virá quando o último suspiro do herói acontecer...

E bem, o último verso da profecia Annabeth deixa em segredo até o final do livro. Só demonstrando o quanto Rick Riordan gosta de instigar o leitor a ler até o final.
Continuando, Percy conhece Quintus, um novo meio-sangue do acampamento e instrutor de esgrima. Conhece também Hera, deusa do casamento; Hefesto, deus dos ferreiros; Calipso, a qual Percy pareceu nutrir um sentimento romântico; e reencontram Nico di Angelo, o filho de Hades. É claro, tudo isso, só depois deles entrarem no Labirinto de Dédalo, aquele mesmo labirinto do Minotauro, do Fio de Ariadne e tudo mais.
A história do livro em si está mais que perfeita. A fusão da mitologia grega aos dias de hoje faz com que o autor realmente seja o meu ídolo, pois sempre fui fascinado pela mitologia grega. Sem contar que Rick Riordan foi demais nesse livro, ele mostrou como sabe fazer ação e como é bom nisso, diria que foi uma breve demonstração do que estaria por vi aí no “O Último Olimpiando”.
Recomendo este livro, pois eu me sinto honrado de ter lido essa maravilhosa série. Divertida, empolgante, engraçado, misteriosa e romântica, apesar do romance ser pouco, foi um dos fatos que me deixaram louco pelo próximo livro. Em suma, eu daria uma nota 10 para este quarto livro da série. Primeiro pela narração em primeira pessoa do autor ser perfeita e em segundo por ele trabalhar meticulosamente cada detalhe que ele põe no livro, sério mesmo, nada entra no enredo da história por acaso.
Está recomendado e resenhado!
Até a resenha do último livro e que assim seja!

domingo, 7 de agosto de 2011

[Resenha] Percy Jackson e Os Olimpianos - A Maldição do Titã

Continuação mais que perfeita da série Percy Jackson e os Olimpianos. O terceiro volume da saga, intitulado A Maldição do Titã, nos traz toda aquela narração dinâmica e empolgante que só Rick Riordan sabe fazer. O que mais me surpreendeu ao ler este livro foi os mistérios, o autor joga um monte deles só para você ler todo o livro, só para você ficar instigado por aquilo e devorar literalmente a obra e a resolução de cada mistério é inesperado! A julgar pela profecia do Oráculo de Delfos que começa logo assim:

A oeste, cinco buscarão a deusa acorrentada,
Um se perderá na terra ressecada,
A desgraça do Olimpo aponta a trilha,
Campistas e Caçadoras, cada um, brilha,
A maldição do titã um deve sustentar,
E, pela mão do pai, um irá expirar.

Mistério não? Mas essa é intenção!
A história começa com Grover, o sátiro, que achou dois meio-sangues, Nico e Bianca de Angelo, os quais não se sabem quem é o pai. Então Grover convoca Percy; Thalia, filha de Zeus; e Annabeth, para resgatarem esses dois novos meio-sangues. O problema é que logo no começo do livro a ação já é grande, Annabeth é raptada, a missão do grupo sofre uma revira volta com Bianca di Angelo entrando para as Caçadoras, um grupo liderado pela deusa Artémis, e com tudo isso começa esse maravilhoso livro.
Novos aliados e inimigos aparecem. Apolo, o deus do sol com suas poesias “belíssimas” (rsrs).  Blackjack, o pégaso negro que adora chamar o Percy de “chefe” e é muito hilário. E o titã Atlas como vilão principal do livro, o titã encarregado de segurar o céu.
A saga continua mostrando muito da mitologia grega, muita sobre a guerra dos titãs contra os deuses. Conta até mesmo a história de um peixe metade vaca, metade serpente! ‘-‘ Sim, isso existe, é o Ofiotauro, mas é só isso que precisam saber por enquanto. (rsrs)
Recomendo a vocês lerem mesmo, pois Rick Riordan realmente escreveu uma obra prima. Tudo bem, ele viajou legal, mas para quem gosta de viajar também vai adorar!
Outra coisa a comentar é a ação do livro, Rick Riordan está me incentivando muito a escrever ação, estou adorando o jeito prático e rápido dele de batalha. Nos próximos livros então isso se torna bem mais evidente. Já li toda saga e em breve posto a resenha dos dois últimos livros.
Que assim seja!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Resenha Nacional

“Crônicas dos Senhores de Castelo: O Poder Verdadeiro” de G. Brasman & G.Norris, é um livro que li no começo desse ano e que me chamou a atenção, por quê? Principalmente por ele ser um livro nacional. Sei que muitos não gostam de ler livros nacionais com medo de se decepcionar, mas admito que esse não foi perda de tempo. É o volume 1 de 4 livros da série “Crônicas dos Senhores de Castelo”.

Conta a história de Kullat e Thagir, dois senhores de castelo que por acaso se unem a princesa Larysa e seu guarda-costas autômato, Azio. A história é uma ficção cientifica, misturada com fantasia, ou seja, não sei bem distinguir o gênero, no entanto diria que é uma mistura de Senhor dos Anéis com Star Wars. Os autores criaram realmente toda uma mitologia para o mundo deles, tem tanta informação detalhada no livros que eles querem mesmo que você entre no mundo apresentado à você.

Os Senhores de Castelo, em suma, é um grupo que tem o objetivo de manter a paz em todos os planetas. É evidente que Kullat e Thagir são personagens completo, tem um passado que não é mostrado no livro, mas é imaginado e também tem uma grande experiência em combate.  Admito que estes dois me lembram muito o Kristain e Tyras de Terrara, em muitos aspectos mesmos e não é só nas inicias dos nomes deles. (rsrs)

O livro não é muito grande, contém 225 páginas e em um dia pode ser lido sem problema algum. O livro em si é empolgante, cheio de ação, sem enrolação, sempre mantendo o leitor preso. Os mistérios que existem são surpreendentes ao se revelarem, capazes de fazer você pensar “Verdade! Isso faz sentido! Tem toda a razão!”.

Admito o final não é daqueles que deixa você morrendo de ânsia pelo próximo livro, mas é um final legal e que instiga a curiosidade do leitor para o próximo.

Outro detalhe é que há algumas ilustrações no livro, dos personagens, dos monstros, etc. Admito que isso me espantou um pouco, pois não é comum você ver figuras em uma ficção desse nível. Não estou dizendo que isso é ruim, mas para quem lê o livro e imagina o ser descrito de um jeito e a figura o mostra de outro jeito, é bem decepcionante, no meu caso chegou a ser meio chato. Eu lia rápido para virar logo a página e não ver  a ilustração, que mesmo assim não saía da minha cabeça.

Fora isso, é um livro que vale a pena lê, você irá se divertir, sem dúvida. Leiam e descubram o que é “O Poder Verdadeiro”!

Vá até o site oficial do livro, aperte em “Downloads” e baixe o primeiro capítulo do livro, se gostaram, não demorem a comprar o livro. Site oficial acesse clicando aqui!!

Até a próxima pessoal e que assim seja!