quinta-feira, 18 de agosto de 2011

[Resenha] As Crônicas de Spiderwick



As Crônicas de Spiderwick foi uma série de livros escrita por Holly Black com ilustrações de Tony DiTerlizzi. A série conta com cincos livros, os quais tinham como alvo o público infantil, mas o livro é tão envolvente que instiga até os adultos. Os livros são recheados de ilustrações muito bem feitas que, de fato, integram o leitor ao mundo fantástico apresentado.

A saga começa com o Livro 1: O Guia de Campo, o qual apresenta o que está prestes a vir. Os gêmeos Jared e Simon, a irmã mais velha Mallory, se mudam junto com sua mãe Hellen, para a casa da sua tia-avó Lucia, ou Lucinda. A mudança é ocasionada pelo divórcio dos pais, por conta disso a família Grace se muda para a “nova” casa, que na verdade está toda caindo aos pedaços, até encontrarem um lugar melhor para ficar ou até sua tia-avó Lúcia voltar. Jared, o mais revoltado dos irmãos por causa do divórcio dos pais, vivia se metendo em brigas e ele dizia sempre que a culpa não era dele, e lógico, sua mãe não acreditava, pois era sempre ele quem dava o primeiro soco. E porque saber disso? Jared acredita que seres fantásticos habitam sua casa, ele acha um livro intitulado O Guia de Campo de Artur Spiderwick para o mundo fantástico ao nosso redor, aonde há o relato das mais diversas criaturas. Estranhos acontecimentos surgem na sua casa logo depois disso, cama rasgada, geladeira virada e entre outras coisas, as quais a mãe joga a culpa em Jared. Mas a culpa é dele mesmo? Bem, é assim que começa os mistérios e os perigos que o Guia traz.

No Livro 2: A Pedra da Visão, os irmãos Grace realmente sentem o perigo que o Guia traz, assim que monstros com cara de sapo, os goblins, surgem na casa deles e raptam Simon, pensando que ele estava com o Guia. Nesse segundo livro, Mallory mostra suas habilidades na arte da esgrima e com isso, a ação surge na história, trazendo a tona também uma aventura empolgante, a qual o objetivo é o resgate de Simon. Neste volume há a aparição de dois personagens importantíssimos: Gritalhão, o trasgo que todo mundo confunde com um goblin e Byron, o grifo, “o animal de estimação” que Simon adestra.

Já no Livro 3: O Segredo de Lucinda, muitos mistérios são revelados. Os irmãos Grace pedem a mãe que os leve para visitar sua tia-avó Lucinda Spiderwick, que está no sanatória, considerada louca mesmo. E porque? Ela é filha de Artur, o que escreveu o Guia, então é de se imaginar o porque de acharem ela louca. Mas os irmãos vão atrás dela, esperando que ela soubesse mais sobre os seres fantásticos. Neste livro eles, inesperadamente, perdem o Guia de Campo, o livro que todos os monstros querem. No entanto, este volume aborda o mistério da tia Lúcia e traz algumas revelações sobre a história de Artur Spidewick. E também, os elfos, citam o nome do antagonista da série, Mulgarath, o ogro que quer o Guia para dominar o mundo.

O Livro 4: A Árvore de Ferro, mais uma vez um membro da família Grace é raptado, dessa vez foi Mallory. A família Grace fora assistir o torneiro de esgrima dela, mas estranhos fatos acontecem no ginásio do torneio, tanto que Jared vê ele próprio vasculhando a bolsa da irmã. Esquisito não? Ele também achou isso e foi de encontro do seu falso eu, apontando-lhe um canivete, já que o ferro é uma arma letal contra os seres fantásticos. O falso Jared se transforma em um pequeno menino de cabelo ruivo e grita chamando a atenção de todos, Jared se envolve em mais uma encrenca e no meio de toda essa algazarra, Mallory some. Jared e Simon não têm dúvidas que os culpados foram os anões que moram na mina abandonada e fogem para lá, em busca da salvação da irmã. Neste livro há a aparição do temido Mulgarath, o qual é bem feio por sinal.

Enfim no último livro, o Livro 5: A Ira de Mulgarath, mais uma vez alguém da família Grace é raptado, pois é, eles não tem nenhuma sorte mesmo. E um antigo aliado ressurge, Gritalhão, o trasgo-goblin, ele é o único que sabe onde fica o esconderijo de Mulgarath. Mas antes de fazerem qualquer coisa, incrivelmente, ou melhor, magicamente, Jared consegue falar com seu tataratio Artur Spiderwick. A ajuda de Artur não foi lá grande coisa, mas assim que Jared voltou aos seus irmãos, os tais já tinham um plano e foram voando com Byron, o grifo, em direção ao esconderijo de Mulgarath. O plano falha, mostrando mais uma vez a sorte que eles tem, e aí eles batalham com goblins, mas como se não fosse o bastante, ainda lutam contra dragões, para enfim chegar no castelo de Mulgarath. O ogro é derrotado de uma forma totalmente surpreendente, de deixar o leitor de queixo literalmente caído.

O final da série é muito legal, mas deixa com um imenso gostinho de quero mais. Por isso, recomendo a leitura dessa saga. Os livros são relativamente pequenos, por isso fiz a resenha de todos em uma única postagem e para quem gosta de ler muito e tiver bastante tempo livre, a sério pode ser lida em um dia. A narrativa é rápida, porém empolgante, sempre deixando o leitor a par de tudo. As ilustrações também são bem legais, realmente Tony ilustrou bem os seres fantásticos citados por Holly Black.

Recentemente descobri que há continuação dessa série, mas ainda não há nada traduzido para o português, mas enquanto isso eu repito... RECOMENDO A LEITURA DA HISTÓRIA DOS IRMÃOS GRACE!


E claro, uma literatura fantástica assim tinha que ter seu próprio filme e essa adaptação foi feita. É um filme muito engraçado, empolgante e divertido como o livro, cheio de mistérios e aventura. O final do filme não é o mesmo do livro, eles mudaram um pequeno fato, o qual sinceramente achei mais bonito. E sempre é assim mesmo, nos filmes sempre eles mudam algo. O filme “As Crônicas de Spiderwick” é a adaptação da série inteira, como sempre o filme não é tão abrangente como o livro, tanto que no filme não ocorre os acontecimentos do Livro 4: A Árvore de Ferro, mas mesmo assim recomendo a ver. É um grande divertimento.

Em suma, é uma série que virou uma das minhas favoritas mesmo, adorei cada livro. E espero que tenham gostado da resenha e que eu tenha instigado vocês a lerem. Até a próxima e que assim seja!

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