segunda-feira, 8 de agosto de 2011

[Resenha] "A Batalha do Labirinto" de Rick Riordan


Eu jurava até agora o melhor livro da série era “O Mar de Monstros”, mas “A Batalha do Labirinto” me surpreendeu em todos os aspectos.


Pequena observação: resenha com spoilers, revelações do enredo da série em geral.
Percy dessa vez começa visitando sua nova escola e como sempre, tudo sai errado. Ao lado de Rachel Elizabeth Dare, uma mortal aparentemente comum, o filho de Poseidon se depara com duas líderes de torcidas, as quais pareciam não ir com a cara dele. Uma coisa bastante comum, não fosse as “líderes de torcidas”, que querem SÓ matar o Percy. O garoto explode sua escola e se vê forçado a fugir com Annabeth para o Acampamento Meio-Sangue.
Lá, as coisas estavam bem depressivas, afinal todos estavam sobre a pressão de que a qualquer hora, o titã Cronos atacaria junto com suas hordas de monstros. E é com o intuito de deter a provável investida de Cronos, que Annabeth é encarregada de sua primeira missão e visto isso, ela ouviu as seguintes palavras do Oráculo de Delfos:

Descerás na escuridão do labirinto infinito,
O morto, o traidor e o perdido reerguidos.
Ascenderás ou cairás pelas mãos do rei espectral,
Da criança de Atena, a defesa final.
A destruição virá quando o último suspiro do herói acontecer...

E bem, o último verso da profecia Annabeth deixa em segredo até o final do livro. Só demonstrando o quanto Rick Riordan gosta de instigar o leitor a ler até o final.
Continuando, Percy conhece Quintus, um novo meio-sangue do acampamento e instrutor de esgrima. Conhece também Hera, deusa do casamento; Hefesto, deus dos ferreiros; Calipso, a qual Percy pareceu nutrir um sentimento romântico; e reencontram Nico di Angelo, o filho de Hades. É claro, tudo isso, só depois deles entrarem no Labirinto de Dédalo, aquele mesmo labirinto do Minotauro, do Fio de Ariadne e tudo mais.
A história do livro em si está mais que perfeita. A fusão da mitologia grega aos dias de hoje faz com que o autor realmente seja o meu ídolo, pois sempre fui fascinado pela mitologia grega. Sem contar que Rick Riordan foi demais nesse livro, ele mostrou como sabe fazer ação e como é bom nisso, diria que foi uma breve demonstração do que estaria por vi aí no “O Último Olimpiando”.
Recomendo este livro, pois eu me sinto honrado de ter lido essa maravilhosa série. Divertida, empolgante, engraçado, misteriosa e romântica, apesar do romance ser pouco, foi um dos fatos que me deixaram louco pelo próximo livro. Em suma, eu daria uma nota 10 para este quarto livro da série. Primeiro pela narração em primeira pessoa do autor ser perfeita e em segundo por ele trabalhar meticulosamente cada detalhe que ele põe no livro, sério mesmo, nada entra no enredo da história por acaso.
Está recomendado e resenhado!
Até a resenha do último livro e que assim seja!

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