terça-feira, 30 de agosto de 2011

[Resenha] Deltora Quest 1.2 - O Lago das Lágrimas



Sinopse

"Lief, Barda e sua rebelde companheira Jasmine saíram numa perigosa busca para encontrar as sete pedras preciosas roubadas do mágico Cinturão de Deltora. O topázio dourado já foi encontrado. Mas o reino de Deltora somente será libertado do poder do cruel Senhor das Sombras quando todas as pedras tiverem sido recolocadas no cinturão. Para encontrar a segunda pedra, os três heróis devem viajar pelas terras governadas pela monstruosa feiticeira Thaegan. A jornada está repleta de traições, trapaças e perigos e, no final, eles precisarão enfrentar o hediondo guardião do encantado 'Lago das Lágrimas'."

Resenha

A busca em Deltora continua! E admito, li o segundo livro de Deltora Quest mais rápido do que eu pensava.

O Livro 2: O Lago das Lágrimas, continua contando a história de Lief, Barda e Jasmine em busca das sete pedras mágicas para completar o Cinturão de Deltora. É claro, no primeiro livros ele haviam pegado o topázio dourado, a primeira pedra do Cinturão, que fortalece e clareia a mente. Mas é claro, a aventura tinha que continuar, eles precisavam da próxima pedra e resolveram que o próximo local a ser explorado é O Lago das Lágrimas. Jasmine não gosta nem um pouco da ideia, pois o Lago é território da macabra feiticeira Thaegan, mas mesmo assim prosseguem em direção ao lago.

A narrativa de Emily Rodda no começo do livro é bem rápida e direta. Há uma ponte por qual eles tem que atravessar, mas para isso enigmas devem ser decifrados. Diverti-me bastante nessa parte do livro, achei bem legal. No entanto, a aventura continua e no meio delas eles encontram um homenzinho azul, de olhos negros e cabelos ruivos, capturado pelos Guardas Cinzentos, os soldados do Senhor das Sombras. O homenzinho azul é um membro dos Ralad, uma raça conhecida em Deltora por sua arquitetura impecável.

Os três amigos salvam o pobre Ralad e fogem floresta adentro, sendo salvos por dois idosos que os acolhem calorosamente. Mas as aparências enganam e quando eles percebessem, estão fugindo de dois monstros gigantes, filhos de Thaegan, sobre um caminho de areia movediça.

E aqui, que realmente o grupo parte em direção ao Lago das Lágrimas, com mais um integrante, Manus, o Ralad.

É um livro rápido de se ler, do mesmo tamanho do seu antecessor. A narrativa é sempre rápida e direta, no entanto nesse livro se tornou meio previsível.

Estava conversando com meu amigo Tyras e eu comentei com o mesmo que Deltora Quest é um livro que se priva de ação e foca mais na aventura. Não há ação? Há! Mas não significamente. Por exemplo, acho que o Lief só desembainhou a espada deles umas quatro vezes desde o primeiro livro. E por conta disso que Deltora Quest é um tanto que infantil, admito que isso não é ruim, afinal esse é o público alvo da autora. O livro é divertido, é interessante, mas toda vez você ver um ar infantil.

Soldeen, o segundo guardião das pedras que eles enfrentam, o monstro gigante do lago que vocês podem ver na capa, é o guardião do rubi. Até que eu gostei do Soldeen, mas os amigos nem lutaram direito com ele, pois a feiticeira Thaegan apareceu. E advinha? Ela foi facilmente derrota! E por quem? Por Kree, o corvo de estimação da Jasmine! Tudo bem que a explicação da derrota dela é plausível, mas acho que a autora não precisava fazer tanto alarme da feiticeira, ela sempre foi tratada como monstruosa, poderosa e invencível no livro, mas sua derrota é de deixar qualquer um pasmo pela surpreendente e estranha reviravolta. Mesmo fato que ocorreu com o guardião da primeira pedra, o Gorl.

Novamente, de cinco estrelas, daria quatro para esse livro, por ser uma literatura interessante, que cumpre o papel de divertir, mas que só não recebe nota total, por causar das reviravoltas um tanto que forçadas.

É isso e até a próxima. Que assim seja!

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