Sinopse
“Existe um esquema tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: ‘Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos’. É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.”
Resenha
Se você gosta de história como eu, esse livro é para você! Uma aula de história sem precedentes, como nenhum dos seus professores irá ensinar.
O jornalista Lernardo Narloch levanta teses e as justifica devotamente, deixando qualquer cidadão comum de boca aberta. O livro diz que Zumbi tinha escravos, Santos Dumont não inventou o avião, que não foram os portugueses que mataram mais índios, mas sim os próprios índios e também afirma que Aleijadinho está mais para um personagem literário do que um escultor real.
Realmente é um livro que impacta, pois contradiz praticamente tudo que é ensinado na escola. Faz heróis nacionais como Santos Dumont, Carlos Prestes e Olga Benário, virarem vilões mascarados.
Em algumas partes do livro o autor recheia de citações históricas, isso é legal, mas eu creio que certos momentos ele podia ter enfatizado mais, deixando as citações apenas como complementos.
A narrativa é normal para um livro de historiografia, com parágrafos grandes, mas bem detalhados. Contém 320 páginas ao total, mas tirando a bibliografia e o índice, o livro em si deve ter por volta de 260, aproximadamente.
Pude ver a Guerra do Paraguai (ou Guerra da Tríplice Aliança) como nunca antes. Acho que foi a parte do livro que mais me animou, tanto que devorei rapidinho o capítulo desse assunto.
A única coisa que realmente me impactou de um jeito desagradável foi quando o autor só faltou dizer que o Acre era um estorvo para o Brasil, não só o Acre, como o Amapá, Roraima, Rondônia, Tocantins etc. Tudo bem que quanto mais estados um país têm, mais gastos ele têm, no entanto, o autor foi arrogante nessa questão. Chegou a questionar se a vida dos brasileiros não seria melhor sem esses estados, afinal o Brasil seria mais rico. Aí eu fiquei revoltado! Foi como se o autor não desse a mínima para os sentimentos dos cidadãos desses estados. Afinal, eles são brasileiros também, não é?
Fora isso, é um livro que realmente recomendo, o qual nos narra a incrível e desconhecida história do Brasil.
Até a próxima! Que assim seja!
Nenhum comentário:
Postar um comentário