terça-feira, 20 de setembro de 2011

[Conto] A Formosa Cantora do Theatro da Paz




A Formosa Cantora do Theatro da Paz escrita por Edmilson Martins Neto
O que será transmitido aqui, realmente aconteceu. Só basta a você, acreditar ou não. Você pode achar que alguma coisa relatada aqui foi obra de algum truque muito bem feito, mas tenha discernimento para diferencia-las, pois se trata de um acontecimento do final do século XIX, no auge da Belle Époque.
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Em Belém do Pará, as coisas estavam agitadas, os homens e mulheres vestiam-se pomposamente, cartolas, casacas, vestidos cheios de adereços, tudo importado da França. Afinal, a moda era essa, vestir tudo que vinha de Paris. Não só na vestimenta, o povo realmente imitava os franceses em tudo, na hora de comer, na hora de se divertir, na hora de construir monumentos e não era exagero chamar Belém de Segunda Paris.
A capital do Pará se revolucionou tanto que em um piscar de olhos, era uma das mais conhecidas de todo Brasil. Mas é claro, quem mais usufruiu desses costumes foram os membros da elite. E quando falamos de pessoas ricas, decerto caracterizamos logo pessoas que tem um padrão de vida despreocupado com o financeiro e que vivem se divertindo. Deveras, é assim na maioria das vezes. E uma das mais famosas atrações em Belém eram os teatros, principalmente, o Theatro da Paz.
Formoso, era o adjetivo que mais usavam para se referir à construção. E foi neste formoso local, que se inicia o relato propriamente dito.
Apresentava-se uma jovem cantora de incomensurável beleza, soprano, aclamada pela crítica. Seus longos cabelos negros em contraste com seus olhos cor de mel eram invejados por muitas mulheres, quando seu rosto era estampado no jornal, os exemplares se esgotavam e quando sua voz aparecia no rádio, todos paravam para ouvir. Seu nome, Layla Martins, a dona da voz angelical.
E Jamil Correia, há de concordar com todos os elogios feitos a ela. Ele, um jovem jornalista, convidado diretamente pelos empresários da cantora para dar uma crítica agradabilíssima a ela, aceitou prontamente o convite. Não tinha, de forma alguma, o interesse de dar uma boa crítica para a tal, caso realmente não se agradasse da apresentação. Porém também, tinha toda certeza que não ia se decepcionar com a mesma, pois já a ouvira antes.
Na entrada do Theatro do Paz, o jornalista foi recebido calorosamente pelos empresários da cantora. Quando finalmente subiu os poucos degraus que dava para o teatro, com os portões ladeados por estátuas variadas, arrancou um suspiro lá e acolá de moças nas poltronas. Não era um rapaz de grande porte físico, mas seus cabelos loiros e olhos azuis já faziam as jovens imaginarem que seria um estrangeiro cheio de dinheiro. E receber os mais descarados flertes, já se tornara comum para ele, no entanto ainda não tinha se acostumada com os desdéns delas, quando ele anunciava que era um jornalista.
Jamil se dirigiu até as poltronas da frente, apesar de ter vindo duas ou três vezes no Theatro da Paz, ainda se admirava do tamanho e da elegante arquitetura do local. Mas logo foi arrancado desses pensamentos quando as cortinas se abriram e de lá saiu Layla.
Não demorou para que todos se calassem e comtemplassem a jovem em um exuberante vestido, que verdejava feito esmeralda recém-polida. A orquestra atrás da cantora se preparava, enquanto o maestro já agitava sua batuta preparando todos. E quando Layla e a orquestra começaram a entoar a primeira nota, o relógio de bolso de Jamil começou a soltar cliques ruidosamente. De forma abrupta, ele sacou seu relógio e apertou o botão em cima do mesmo, saindo do seu lugar e se retirando do teatro sem titubear, pois já recebia olhares de desaprovação.
Contudo, o relógio o estava avisando que devia tomar seu medicamento. Há semanas que sofria de enxaqueca por causa dos ruídos que a nova máquina impressora do jornal emitia e, não queria nem um pouco, que as dores voltassem.
Assim que o jornalista saiu do teatro, espantou-se. O hall de entrada estava vazio, nem os seguranças podiam ser vistos. Jamil caminhou de um lado para outro, procurando alguém, mas nada. Avistou uma mesinha que ficava perto das portas da entrada e em cima do móvel, estavam dois pedaços de borracha. O rapaz não estranhou de início, a indústria da borracha estava no seu ápice, afinal. Entretanto, aqueles dois pedaços de borracha tinham formatos estranhos, pareciam que foram feitos para tampar algo. Pelo tamanho singularmente pequeno, Jamil deduziu que serviam para tampar as narinas, mas após testar sua teoria com uma falha direta, percebeu que aquelas borrachas se adaptavam mesmo é aos ouvidos. E quando os colocou nas suas orelhas, não conseguiu escutar nada. Imaginou, portanto, que serviam para inibir o som proveniente das apresentações do teatro.
Mas quem em sã consciência não iria ter o desejo de ouvir a formosa Layla? O jornalista ficou tão absorto nessa questão, que voltou para dentro do teatro e até se esqueceu de tomar seu remédio e de tirar os tampões do ouvido. Só percebeu mesmo, quando viu a cantora mexendo os lábios e ele nada conseguindo entender. Estava prestes a tirar os tampões de borracha, quando de repente notou o que acontecia a sua volta. Os espectadores faziam expressões estúpidas, alguns homens até babam, enquanto as mulheres estavam com os olhos entreabertos, balançando a cabeça de um lado para o outro, como se fossem cair de sono a qualquer momento. Eram como se estivessem vendo uma apresentação enfadonha.
Aquilo surpreendeu Jamil, ele ficou sem pasmo. Começou a fitar tudo ao redor para ver se todos estavam assim, mas os seguranças, os quais vigiavam as poltronas, estavam lúcidos e claramente, usavam tampões de borracha.
Layla parou de cantar, seu semblante se tornou sério e seu olhar perverso. Ela estalou os dedos e a orquestra cessou, a cantora jogou seu cabelo para trás e se retirou do palco, os seguranças apressadamente investiram contra os espectadores débeis e começaram a roubar-lhes, furtavam carteiras, relógios de bolso de puro ouro, pulseiras e colares das mulheres, entre várias coisas.  O jornalista engoliu seco e escondeu-se atrás de uma das colunas do local, enquanto via os demais serem saqueados.
Tão rápido como os seguranças se transformaram em ladrões, o roubo parou. O maestro agitou a batuta, a orquestra deu uma longa nota final e as cortinas se fecharam. Todos os espectadores estavam estarrecidos, mas em uníssono começaram a bater palmas e mais palmas, como se tivessem acabado de presenciar a apresentação mais maravilhosa de suas vidas.
Jamil saiu em disparada dali de trás da coluna, foi em direção ao hall com as mãos entre a cabeça e com os olhos arregalados. Aquilo tudo era utópico, surreal. Ele não parava de se perguntar o que fora aquilo. Hipnose? Magia? Bruxaria? Macumba? Seja lá o que fosse, era horrendo e desumano. O rapaz tremia só de relembrar o que acontecera.
Todavia, a adrenalina do jornalismo começou a correr em suas veias. Ele viera só para fazer uma crítica, mas agora tinha uma matéria de primeira página. Um crime a desvendar e noticiar, isso o deixaria decerto famoso e não teria mais ter que ouvir os desdéns das moçoilas que sempre o desprezavam. Além do que, ele ainda ajudaria as pessoas que foram roubadas e que não perceberam isso no teatro.
Sucedeu que, ele foi de encontro à Layla. Sem dúvida ela tinha grande envolvimento nisso tudo, a tal é que parecia ter bestificado os espectadores. E quando o jovem jornalista tirou seus tampões de ouvido e irrompeu o camarim de Layla, ela se viu chocada, ainda estava só tirando a maquiagem dos seus tênues lábios, ainda bem que não tivera se despido.
- Monsiuer? – ela começou docemente, querendo saber de quem se tratava.
- Jamil. Jamil Correira. – ele respondeu, direto.
- Monsiuer Jamil! O jornalista que veio fazer uma nova crítica. Fui informada da sua presença. O que achou da apresentação?
- Mademoseille Layla realmente tem o dom do canto.
- Oh! Obrigada. Ainda não me acostumei a ser alvo de elogios tão glamorosos.
- Entendo, mas queira me desculpar por minha entrada repentina.
- Estás perdoado. – ela sorriu meigamente.
- Gostaria de saber como aprendeu a cantar tão bem? Parece até mágico!
Ela se deteve em responder, porém tornou a falar com o mesmo sorriso de antes:
- Sim, sim. Grande comparação. Parece até mágico mesmo. – ela riu, constrangida. – Afinal a música é uma linda magia e persuasiva magia para os humanos. – ele lhe desferiu um olhar atônito e ela logo se corrigiu: - Digo, para nós, humanos. Desculpe, é que sou tantas vezes comparada com um anjo, que às vezes até acredito e esqueço que sou uma mera humana.
- Entendo, entendo. – ela sorriu, cínico. Era evidente que ela escondia algo, por isso continuou firme: - Sua canção tem é tão maravilhosa, tão mágica, que cheguei a pensar que estava outro mundo, me senti tão bobo e fraco, que acho que qualquer um poderia ter me roubado e eu sequer perceberia.
- Não creio que seja para tanto. – a cantora franziu a testa, apreensiva.
Jamil estudou seu jeito e observou cada pormenor do camarim da cantora até notar um grosso livro sobre uma cadeira no canto da sala. O livro estava debaixo de um vestido vermelho-vivo e pouco podia ser visto, contudo, as páginas evidentemente amareladas e a capa negra e desgastada, chamou a atenção do jornalista.
Quando a cantora percebeu para onde o homem olhava, tirou seu vestido da cadeira e puxou o livro junto, mas não o agarrou direito e o livro desabou no chão, sendo pego por Jamil, que logo examinou sua capa.
- Com licença! – Layla puxou o livro negro de sua mão o deixando ler apenas parte uma palavra:
- “Brux...”? Qual o título do livro?
- Isso não lhe diz respeito. – a cantora se tornou áspera ao abraçar o livro com força.
- Sinto muito, embora eu esteja curiosíssimo de saber do que se trata.
- É uma fantasia de bruxas, nada mais. Apenas algo para passar meu tempo.
“Bruxaria”, pensou Jamil, “Então é isso, ela é uma bruxa” Apesar das poucas pistas que tinha, as quais levavam ele crer que ela era uma bruxa lindíssima com uma voz sem igual, o rapaz não podia crer que estava imaginando isso, nem podia acusá-lo de tão absurdo que isso era. Porém, resolveu parar de enrolar, era tudo ou nada, afinal.
- De algum modo você hipnotizou todos os espectadores e eles ficaram tão idiotas, que os seus seguranças roubaram todos com grande facilidade.
- Não sei do que está falando. – ela se mostrou ofendida.
- Não minta para mim. Eu vi tudo, Layla!
- Mas... Mas... Mas eu... Uma moça tão formosa? – ela abriu um sorriso malévolo. – Eu? Uma mulher idolatrada por centenas de pessoas? Não me acuse desse jeito, Monsieur Jamil. Pode se sair ferido.
- Ameaça! Mais um crime a acrescentar no seu boletim de ocorrência.
- Você é um homem muito entendido, Monsiuer Jamil. – ela abriu seu livro, com o sorriso ainda mais malicioso. – Mas me diga, é crime usar bruxaria?
- Hã?!
Ela riu.
- É crime usar magia negra?
De repente a aba do vestido da cantora inflamou. O fogo começou a se espalhar por sua vestimenta, as labaredas tinham um tom esverdeado sinistro e envolviam a cantora como se fossem serpentes vivas. Layla lambeu seus lábios e silvou feito uma cobra, seus olhos se tornaram fendidos como de uma serpente e sua língua se partiu, tornando-se instantaneamente bifurcada como se fosse a coisa mais natural do mundo. Ela riu e sua pele ganhou o aspecto escamoso, as chamas incendiaram seu cabelo e em uma fração de segundos suas madeixas viraram cobras vivas e verdes, como a da Medusa.
Jamil recuou, apavorado, agarrando um vidro de perfume na prateleira do camarim, enquanto Layla continuava com sua metamorfose. Não demorou muito para a cantora virar uma verdadeira bruxa com suas feições carrancudas e odiosas. Na verdade, agora ela mais parecia uma mulher serpente em chamas.
- O quê foi? – perguntou a bruxa com uma voz reptiliana. – Não continuou bela?
- Se com bela você quer dizer mulher-cobra-horrorosa-pegando-fogo-feito-o-capeta, sim, você está bela!
Layla avançou contra o jornalista com as cobras de sua cabeça silvando, famintas. Ele, por sua vez, atirou o vidro de perfume contra a cara dela e o líquido inflamou, a cegando por alguns segundos. Segundos que foram suficientes para ele fugir pelo corredor.
Ele corria como se estivesse em uma maratona, mas logo ouviu silvos raivosos seguidos dos palavrões mais feios vindos de trás dele. Virou só para ter certeza que se tratava de Layla e arrependeu-se. O vestido da cantora já estava todo queimado e bruxa vinha, literalmente, rastejando na sua direção. Suas pernas haviam se transformado em uma longa cauda reptiliana e agora, sem qualquer dúvida, era uma mulher-cobra.
Jamil se atirou dentro de outro camarim ali no corredor e começou a olhar para todos os lados, procurando alguma coisa que servisse para ferir aquela bruxa. Mas estava com tanto medo que mal conseguiu prestar atenção em alguma coisa, só percebeu um cabide de metal e o pegou, julgando ser sua melhor opção. Escondeu-se no lado da porta, já com sua arma em mãos e quando Layla irrompeu o camarim, sibilando furiosa, ele enfiou o cabide na sua cauda com força, a prensando contra o chão. Ela esbravejou de dor e raiva, porém virou-se a tempo de ver o rapaz prestes a fugir e o atacou com as garras, rasgando suas casaca e posteriormente, suas costas.
O rapaz urrou de dor e foi se arrastando pelo corredor, quase chorando de agonia. Suas costas não foram completamente dilaceradas graças à sua grossa casaca, mas as feridas que ganhara lhe causavam uma dor horrível, pareciam estar pegando fogo de tanta ardência.
Ele foi engatinhando o mais rápido que pode, ao ouvir o som do metal quebrando atrás dele, com certeza a mulher-cobra estava solta e já estava no seu encalço.
Jamil engoliu seco, queria viver, não só pra contar essa história extraordinariamente sinistra, mas também para casar e pelo menos perder sua virgindade, e até quem sabe, ter um filho. Ele riu de si mesmo, estava tendo pensamentos um tanto que fúteis para os últimos momentos de sua vida, mas fazer o quê? Era realmente tudo que ele mais queria.
No entanto lhe ocorreu que vira o misterioso livro negro da bruxa cair no chão quando ele jogou o vidro de perfume na cara dela, o tal livro decerto era a fonte de seus poderes, pois quando Layla o abriu, se transformou. Ele decidiu destruí-lo e viu que o camarim da cantora pegava fogo e emitia fumaça, poderia queimar o livro e assim ficaria vivo e livre de uma bruxa, ou se preferir, uma mulher-cobra.
Com toda a adrenalina do grande jornalista que ele era, se colocou de pé e disparou para o camarim da cantora. Ouviu Layla já atrás dele e adentrou o recinto, metade do camarim estava em chamas, roupas, prateleiras, tudo estava incendiado. Jamil notou o livro no chão, aberto e brilhando, e quando o segurou, Layla apareceu na porta e investiu contra o pobre jornalista, o qual ameaçou jogar o livro no fogo. A bruxa recuou abruptamente. Jamil soltou um sorriso fraco, mas vitorioso.
- Não faça isso... – ela pediu assustada. – Por favor...
- Um monstro pedindo, por favor. – ele se surpreendeu. – Realmente tocante.
- Eu lhe imploro. – Layla voltava lentamente a forma humana. – Pense no que poderia fazer com esse livro, você poderia me controlar, poderia ser meu sócio nos roubos,  eu controlo todos os seguranças e toda orquestra, eu os hipnotizei, não tem problemas se sermos descobertos. – ela já estava completamente humana. - Poderia ficar riquíssimo comigo, junte-se a mim.
Jamil hesitou por um segundo, todo mundo quer um bom dinheiro, querendo ou não isso abre grandes oportunidades no mundo capitalista. No entanto saber que subiria na vida roubando, e ainda por cima com uma bruxa, não era muito animador.
- Não! Obrigado! Au revoir! - ele atirou o livro no fogo sem pensar duas vezes.
Assim que o fogo envolveu o livro, ele eclodiu um clarão verde musgo. O estrondo da explosão foi forte. Jamil voou para fora do camarim. Layla gritava, sendo novamente envolvida pelo fogo verde, que dessa vez a queimava seriamente. O jornalista nem pensou duas vezes e foi embora do Theatro da Paz o mais rápido que pode.
Os seguranças no hall estavam atordoados, como se tivessem acabado de acordar de um transe e realmente tinham, pois a influência da magia de Layla se fora. E quando eles viram o fogo aumentando para o corredor do teatro, logo chamaram o corpo de bombeiros, o qual apareceu sem demora, já que se tratava do Theatro da Paz, um patrimônio artístico e histórico nacional.
Jamil já estava do lado de fora do teatro, via o corpo de bombeiro agir rapidamente e sorriu, sorriu feliz, pois ia ter a chance de casar e enfiar fazer uma família. Mas sorriu mais feliz mesmo, pois tinha uma grande matéria na mão. Provavelmente o chamariam de louco, afirmando que Layla teria morrido em um incêndio imprevisto, porém, ele iria tentar mesmo assim.
E assim correu para o hospital, para tratar de suas feridas, afirmando que tinha sido acometido por ladrões muito violentos e enquanto as enfermeiras cuidavam se duas costas, ele já escrevia sua nova e extraordinária matéria sobre a bruxa Layla, sua transformação, o livro de bruxaria e tudo mais que se lembrava.
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Fictício, não? Porém todos os documentos achados por mim tornam a história verídica. Sua escola ensinou que o Theatro da Paz pegou fogo? Imagino que não. Pois é politicamente incorreto dar ênfase em assuntos escandalosos e pouco racionais como esse.
Entretanto, você deve estar se perguntando se Jamil Correia não foi só mais um jornalista querendo ganhar fama ao criar uma história dessas. É possível, francamente, eu não sei ao certo. Mas lhe deixo com o benefício da dúvida.
Você acredita ou não em magia?

2 comentários:

  1. Muito muito bom!Gostei muito desse pequeno conto, simples mas complexo e muito bom estudado! Amei a introdução e o final xD
    Ele foi corajoso ao enfrentar aquela mulher O.O
    muito bom fofoooo
    continue xD
    beijoes!! SZ

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  2. Obrigado, Linda! *-*
    Sabe como seu comentário sempre em deixa feliz!
    E saber que você gostou mais ainda!
    Sim, realmente, Jamil foi corajoso! Acho que ele queria uma matéria de primeira página mesmo e queria casar! ASHUASUHuh
    Obrigado, Rafa!
    Beijão!
    E adorei a foto do seu perfil! S2
    Beijão!

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