quarta-feira, 2 de março de 2011

Notícia Pré-História (?)

Oi, gente! Bem... Vim avisar que o capítulo 2 de “Em Busca De Poder” vai sair com atraso, ainda não tive tempo de finalizar as fichas e fechar o capítulo. Me perdoem. Mas não posso deixar vocês completamente na mão, não é mesmo? Por isso trouxe a segunda e penúltima parte do curta “Terrara: Eu Não Vou Me Casar”! Eu estou achando divertido escrever as discussões fraternas de Rafaela e Beatriz Miranda, é legal! E avisando logo, a próxima e última parte pode vim um pouco maiores que as demais por ser justamente a última, então espero que curtam e comentem. Que assim seja!

Terrara: Eu Não Vou Me Casar - Parte 2

Rafaela e Beatriz andavam pelos corredores do castelo, as duas estavam devidamente vestidas, com seus longos vestidos verdes, típicos da realeza Miranda. A princesa mais nova estava claramente irritada.
- Eu odeio usar vestido! – ela reclamou.
- Eu também odiava, mas já acostumei. – comentou Rafaela. – E Beatriz, o seu pretendente se chama Hugo Okamura, e como você deve saber a Família Okamura vem de uma longa linhagem de mágicos e ilusionistas, ele com certeza sabe língua arcana, então caso ele pergunte algo, diga que você sabe tanto a língua comum como a língua arcana, entendeu?
- AI! É muita coisa para minha cabeça!
- E trate de ser formal, pois ele vai dar uma boa doação para a biblioteca mágica, caso tudo der certo.
- Eu não vou me casar com ele, já disse.
- Veremos.
Ao entrarem o salão principal a mesa já estava pronta, cheia das mais variadas comidas e bebidas do reino. Na mesa já estava sentado um homem de cabelos morenos e olhos castanhos escuros, ele tinha um nariz um tanto que grande e cavanhaque pontudo.
- Como Palacium deixa um bicho feio desses nascer no mundo? – sussurrou Beatriz.
Rafaela repreendeu a irmã e logo em seguida as duas sentaram de frente para o tal pretendente da mais nova.
- Aob etion. – cumprimentou Hugo, em língua arcana.
- Boa noite também. Mas se importa de falarmos a língua comum? Língua arcana está fora de moda. – disse Beatriz sem mais nem menos e a irmã lhe fuzilou com os olhos.
Hugo assentiu e começou a alisar seu cavanhaque, Beatriz achou aquilo horroroso, mas Rafaela logo sugeriu que eles jantassem e assim fizeram. O pretendente da mais nova começou a falar de sua família e começou a se vangloriar, afinal ele iria ganhar o posto de líder da Família Okamura e seria muito rico, contudo isso só fazia Beatriz gostar menos e menos dele. Até que chegou um ponto que a paciência dela cedeu, não estava mais aguentando ouvir falar de quanto a língua arcana era importante, de quanto os Okamura eram ricos e de quanto aquele Hugo se achava o tal, por isso, disse:
- Cala a boca.
Rafaela quase se engasgou com a comida e Hugo arregalou os olhos, incrédulo, perguntando:
- O que disse? Repita.
- Cala a boca! Está surdo? – gritou a pequena Miranda. – Você fala tanto, mas sabe o que eu ouço? Só blábláblá e BLÁ!
- Não use esse tom comigo, sua...
- Com licença! – Rafaela bateu na mesa. – Acho bom você tomar cuidado com suas palavras, a Beatriz pode mal-educada, chata, irritante, moleca e...
- Acho que já deu para ele entender, minha querida irmã.
- Certo. – continuou a Miranda mais velha. – Mas ela continua sendo parte da Família Miranda e quando você fala mal dela, querendo ou não, fala mal dos Miranda também!
- Suas mulheres irritantes, falem baixo perante mim! – gritou Hugo.
- O QUÊ?! – Rafaela socou a mesa fazendo todos os pratos, tigelas e talheres voarem com a força dos ventos que começavam a ficar violentos.
- Eu sabia que você não prestava! – Beatriz se alterou mais ainda.
- Posso até não prestar, mas vou ser seu marido. – ele riu vitorioso.
- Nem que a vaca tussa, morra e ressuscite!
- Sua irmã já assinou a papelada para aliança com a Família Okamura e o eventual casamento. – ele gargalhava.
- RAFAELA! – berrou a pequena Miranda.
- Não reclama, você não iria casar se eu não fizesse isso. Mas agora...
- Já sei! – Beatriz se levantou e foi até uma armadura de decoração ali no salão e puxou-lhe a espada, apontando ela para Hugo. – Eu lhe desafio para um duelo! Caso eu ganhe, você esquece o casamento e ainda doa o ouro que prometeu para a biblioteca mágica; caso eu perca, eu caso com você e vou embora para sua mansão sem falar nada.
- Interessante... – Hugo riu malicioso. – Aceito o desafio.
Continua...

Um comentário:

  1. :O Hugo safado!! kkkkkkkkkkkk
    sou sincera até gosto de ver a Bea sofrer mas esse cara passou dos limites!
    essa mini historia tá me fascinando fofo! quero ver o que vai acontecer depois disso! a luta de minha irmã com esse cara doido (pirando da batatinha rsrsrsr)

    gostei muito mesmo! quando vai ter mais? *.*
    tou esperando ansiosamente! (:

    beijos grandes da rafa ^^
    s2

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