Eu estou vivo e vim tentar alegrar vocês!

Oi, gente! Eu sei que o blog está meio parado, então resolvi postar um pequeno curta de Terrara! Vai ser tipo uma one-shot (história de um capítulo) dividida em umas três partes, pra entreter vocês meus leitores. As protagonistas são Rafaela e Beatriz Miranda. Espero que gostem. Tentei usar os gêneros comedia e fantasia. Aproveitem! E não se esqueçam de comentar e que assim seja!

Terrara: Eu Não Vou Me Casar - Parte 1

Era noite no Reino Miranda, uma cavaleira real andava pelos corredores do castelo, ela tinha cabelos castanhos que iam até seus ombros e a armadura que usava era toda feita em prata, na sua cintura residia uma espada também de prata. Por alguma razão aquela cavaleira andava rápido, olhava para os lados, apreensiva. Quando chegou a escadaria começou a descê-la o mais rápido possível, dirigiu-se para os depósitos do castelo e suspirou aliviada por chegar ali sem ser vista.

Ao elevar seu olhar para o centro, sorriu, lá estava seu animal de estimação. Um réptil com asas rugiu ao ver sua dona, era um pequeno dragão, suas escamas eram de platina e brilhavam com a luz do luar proveniente da janela, as membranas de suas asas eram incrivelmente alvas. A cavaleira se aproximou da criatura e começou a acariciar sua cabeça.

- Vamos fugir agora, Plat. – sussurrou a cavaleira para o dragão.

- Fugir para onde, Beatriz? – disse uma mulher saindo do canto escuro do deposito.

A tal mulher era dona de olhos verdes e cabelos castanhos, tinha um corpo invejável. Ela veio andando até a cavaleira de braços cruzados e parecia irritada.

A cavaleira rapidamente recuou e sacou sua espada.

- Rafaela... – a garota demostrou desprezo pela mulher.

- Pode tratar de tirar essa armadura e se vestir adequadamente, Beatriz. O seu pretendente está preste a chegar para o jantar. – ralhou a Princesa Rafaela.

- Não vou me casar com ninguém! Não pedi para ser princesa!

- Não pediu, mas é!

- Porque eu tenho que me casar? Você também está solteira, você tem que casar primeiro! Você é a mais velha.

- Só pra você saber, tenho muitos pretendentes. – retrucou Rafaela.

- Ah é? Quais?

- Bem... É... Vejamos... Hum...

- São tantos que nem se lembra de nenhum, não é? – ironizou Beatriz que se afastou da irmã e correu para uma alavanca bem ali, puxou ela com força e a imensa porta do deposito abriu. – Plat! – ela berrou e o dragão correu em direção a porta, Beatriz pulou em cima dele.

- Arcélia!

Uma dragão três vezes maior que Plat apareceu em frente a imensa porta, a tapando. A pele dessa criatura alada era verde escura e a ponta da sua calda era de esmeralda, o dragão rugiu ferozmente fazendo Plat recuar.

- Agora desça daí agora! – mandou Rafaela.

- NÃO! – berrou Beatriz. – Deixa de ser chata, sua...

- Olha o respeito, Beatriz Miranda! Como você mesmo disse eu sou a mais velha! Então para de ser mal-educada! – Rafaela fez um gesto com a mão em direção a irmã. – Ra! – o ar se condensou em forma de chicote e enlaçou o braço esquerdo de Beatriz, conduto a pequena Miranda desferiu um corte no chicote o despedançando.

- A minha espada mágica Ina pode cancelar magias. – a pequena princesa riu.

- Pena que ela só cancela magias básicas. – Rafaela sorriu girando sua mão no ar e citando: - Vortex! – um súbito tornado se formou do lado da pequena princesa, ela tentou defender com sua espada, mas o vortex lhe atingiu, a arremessando contra a parede e em seguida a fazendo despencar ao chão. – Ra! – após outro gesto de Rafaela, o chicote feito de ar condensado se formou e laçou o pé da princesa vestida de cavaleira.

- Agora vamos indo. – a Miranda mais velha saiu puxando a irmã pelo chicote.

- Eu não vou me casar! Só tenho doze anos! – gritava Beatriz tentando se segurar no chão.

- De acordo com o testamento do pai você já está na hora de casar. – retrucou Rafaela.

- Eu não quero!

- Ninguém te perguntou.

- Depois eu que sou a mal-educada. – bufou Beatriz já desistindo de fugir.

Então Rafaela saiu puxando a irmã através dos corredores do castelo em direção ao seu quarto.

Continua...